segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Maverick, Gol GTI, Opala e Fusca: quatro histórias de paixão automotiva

Maverick, Gol GTI, Opala, Fusca: histórias de um quarteto fantástico nacional!Maverick, Gol GTI, Opala, Fusca: histórias de um "quarteto fantástico" nacional!
Eles têm história, marcaram época e ainda fazem a cabeça dos entusiasmados por carros modificados. Conheça nos textos abaixo quatro carros já clássicos -- Maverick, Gol GTI, Opala e Fusca -- e descubra como escolher uma verdadeira lenda brasileira!

Ford Maverick faz mais sucesso hoje do que quando era vendido
Em abril de 1979, o Ford Maverick dava adeus à sua linha de produção no Brasil. Suas últimas unidades, fabricadas nos poucos meses daquele ano, são as mais valorizadas hoje em dia, justamente por serem as mais novas. Embora existam muitos veículos dos anos 1970 rodando por aí, encontrar um GT 1979 em bom estado é coisa rara, mas não impossível. Esse das fotos é um exemplo disso. Quando chegou à Batistinha Garage para ser restaurado e customizado, estava íntegro, mas não chegava a ser bonito.
Segundo o customizador e especialista em Ford Fernando Baptista, o Batistinha, deve-se atentar para o estado geral de um Maverick antes de efetuar a compra. "Adquirir um carro antigo como os Maverick é tarefa fácil. Difícil é achar um modelo que não tenha sido muito mexido. Como houve época em que eles não valiam nada, ou quase nada, muitos proprietários faziam enormes gambiarras para mantê-los funcionando. Recuperar essas adaptações é custoso e trabalhoso. Deve-se buscar o modelo mais inteiro possível", afirma.

João Mantovani/Fullpower

Este belíssimo Maveco é verde, mas seu dono torce para o Corinthians

Além disso, achar uma versão quatro cilindros para transformá-la em V8 é algo que Batistinha não recomenda. "Só vale a pena se estiver muito novo de carroceria para fazer um projeto completo, com visual por dentro e por fora, motor forte, sonzeira, rodas, suspensão, freios, escape..."
Tendo isso em mente e a experiência de duas décadas montando carros com seu pai e independentemente, Fernando Batistinha adquiriu um GT 1979 para realizar esse projeto que você confere nas fotos desta reportagem -- hoje o carro pertence a um empresário paulistano que, apesar de torcer para o Corinthians, gostou tanto do carro na cor verde (desenvolvida na oficina Batistinha Garage) que até aceita ser chamado de palmeirense pelos amigos próximos!
O Maveco tem algumas marcas registradas que Batistinha aplica ao customizar os Maverick GT. As saias laterais utilizadas são SVO, com aberturas para as ponteiras do escape 8x2, que emite um típico ronco metálico graças aos abafadores Flowmaster. As lanternas também fazem parte de uma receita consagrada: são dos Mustang Shelby, mais lisas e em peça única.
Outro adereço estético é o jogo de rodas: como visto em projetos de muscle cars americanos, as traseiras são maiores do que as dianteiras e a frente fica pouco mais baixa que a traseira, graças às regulagens na suspensão. A traseira utiliza feixe de molas e amortecedores a gás, enquanto a dianteira conta com molas helicoidais e também amortecedores a gás.
O Maverick recebeu freios a disco na traseira, mesmo sem ter motor com preparação e desempenho radical. Seu V8 5.0, também conhecido como "302", recebeu um carburador quadrijet e componentes para aprimorar a parte elétrica, como módulo MSD e cabos de vela Ford Racing, por exemplo. O cofre pintado na cor da carroceria ganhou ainda mais destaque com as tampas de válvulas Edelbrock para os cabeçotes e suporte do filtro de ar. Radiador de alumínio e ventoinha elétrica foram adaptados para rodar no trânsito pesado com tranquilidade.






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